Implantação da LGPD em Igrejas
Com a Lei Geral de Proteção de Dados em vigor, as igrejas precisam se adequar às novas normas para proteger informações pessoais e evitar problemas legais.
Objetivos e Introdução
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O que é a LGPD
Lei que garante proteção aos dados pessoais e estabelece regras para empresas e organizações no tratamento dessas informações.
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Por que as igrejas precisam se adequar
Porque elas coletam muitos dados dos seus membros, visitantes, funcionários e prestadores de serviços, e estes precisam ser protegidos.
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Benefícios da conformidade
Além de evitar multas e processos judiciais, a proteção de dados ajuda a preservar a privacidade e a confiança das pessoas na igreja.
Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)
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Disposições Legais
A LGPD estabelece novas regras para o tratamento, armazenamento, compartilhamento e exclusão de dados pessoais.
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Princípios Fundamentais
A LGPD baseia-se em princípios como transparência, necessidade, informação, consentimento e segurança.
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Sanções e Penalidades
A LGPD prevê multas, bloqueio de dados, suspensão das atividades e responsabilização civil e criminal das empresas e organizações em caso de violação da lei.
Impactos nos dados coletados pelas igrejas
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Dados sensíveis
Igrejas coletam muitos dados sensíveis, como crenças religiosas, práticas de culto, problemas de saúde, entre outros, que precisam de tratamento especial.
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Terceiros
Igrejas compartilham dados com terceiros, como fornecedores de serviços, software de gestão, organizações parceiras, o que exige maior controle e segurança.
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Redes Sociais
Igrejas usam redes sociais para fins evangelísticos e de comunicação, o que pode envolver coleta e processamento de dados pessoais dos usuários.
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Eventos e Atividades
Igrejas promovem e participam de eventos e atividades que podem envolver compartilhamento de dados pessoais, como inscrições, presenças, divulgações, fotos e imagens.
Obrigações e Responsabilidades das Igrejas
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01 - Nomeação de um encarregado
Igrejas devem indicar um encarregado pela proteção de dados, que será o ponto de contato com as pessoas e as autoridades sobre o assunto.
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02 - Mapeamento de dados
Igrejas devem identificar e classificar os dados pessoais que coletam, armazenam e compartilham, para entender sua finalidade e como são tratados.
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03 - Elaboração de políticas e procedimentos
Igrejas devem criar documentos internos que orientem as pessoas e as áreas sobre as medidas de segurança e as boas práticas recomendadas para proteção de dados.
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04 - Treinamento e conscientização
Igrejas devem capacitar seus funcionários, líderes e voluntários sobre a LGPD, para que todos estejam alinhados com as práticas de proteção de dados.
Medidas de Segurança e Boas Práticas
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Política de Senhas
Estabelecer regras claras para a criação, manuseio e armazenamento de senhas e dispositivos de autenticação.
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Criptografia
Utilizar técnicas de criptografia e anonimização de dados para evitar sua exposição a terceiros não autorizados.
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Backup e Recuperação
Fazer cópias de segurança dos dados e garantir que sejam protegidas e atualizadas, para evitar perda ou dano das informações.
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Política de privacidade
Especificar em documento público como são coletados, armazenados e tratados os dados pessoais dos membros, visitantes, funcionários e prestadores de serviços.
Conclusão e Próximos Passos
Conclusão
A LGPD é uma oportunidade para as igrejas reforçarem sua cultura de proteção e privacidade de dados, demonstrando responsabilidade e comprometimento.Próximos passos
Igrejas precisam continuar atualizando suas práticas e documentações, bem como monitorar e responder a eventuais incidentes de segurança.Boas práticas
Igrejas precisam continuar atualizando suas práticas e documentações, bem como monitorar e responder a eventuais incidentes de segurança.